O "cineminha" de Chico

Davilson Silva-

Capa de uma das antigas edições do livro Paulo e Estêvão, 
lançada em 1942, que chegou a ser considerada pelos 
críticos a mais notável biografia do Apóstolo dos Gentios, 
chegando mesmo a superar em riqueza de informes 
e conceituações as obras de Joseph Ernest Renan e
de Jacques Maritain.
Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier: uma pessoa especialíssima! Muitos afirmavam: “Chico não é deste mundo!” ou “Chico é um santo!”, muito embora ele o refutasse; de tão modesto que era, dizia-se “imperfeito”. Médium espírita exemplar, simpático aos bons Espíritos, ele deu belíssimos exemplos de bondade e respeito pelo próximo, pela vida, pela Natureza, vivenciando os ensinamentos de Jesus Cristo, em seu ofício de amor e luz./

No ano de 1941, no auge de primorosa produção psicográfica, ocorreram extraordinárias surpresas jamais cogitadas pelos habitantes deste planeta tão conturbado e descrente. Nem naquele tempo, nem hoje, nenhuma tecnologia realizaria algo com tamanha perfeição capaz de deixar os gênios da inventividade hollywoodiana boquiabertos. 

Não aconteceu apenas uma vez, mas diversas vezes, especialmente quando da psicografia do livro: Paulo e Estêvão, a história de Paulo de Tarso, ditada pelo Espírito Emmanuel.* Emmanuel não se limitava a escrever pela mão do dedicado médium. No fim de cada capítulo, imagine!, reprisando cada cena, só que através de uma “tela fluídica”, ele projetava o episódio que acabara de narrar, assim, Chico assistia ao que psicografara, e ainda por cima, com música incidental! Chama-se este fenômeno, segundo a Metapsíquica, “retroscopia”, ou seja, faculdade em que o sensitivo pode rever fatos vividos por ele ou por outrem, com consciência e nitidez.

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*A excelente obra de Emmanuel, descrita com lógica, encantadoramente intensa e tocante, ela transpõe a realidade da vida para um plano de lavor primoroso e original; certos trechos são por demais refertos de sublimidade. Com lançamento em 1942, Paulo e Estêvão foi considerada pelos críticos a mais notável biografia do Apóstolo dos Gentios, superando em riqueza de informes e conceituações as obras de Joseph Ernest Renan (1823/1892) e de Jacques Maritain (1882/1973). 

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“A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... Tudo bem! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.”

“Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!”

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”  

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