Um meio de dar combate à depressão

Davilson Silva-


Acrílico sobre tela, quadro concebido no ano de 1998,  em São Paulo, BR, 
através da minha  mediunidade de pintura,  feito a dedo sem utilizar pincéis, 
sem  esboço prévio e sem nenhum outro material. Esta tela foi executada 
em 6 min e  45 seg., em ambiente  iluminado apenas por uma pequena 
lâmpada vermelha de 15 watts, executada pelo Espírito Pierre 
Auguste Renoir (1814-1919), através do processo de “incorporação 
inconsciente”.  (Copyright © 2010 by Davilson Silva)
Se você está deprimido, pense que no mundo muitos corações sofrem até em segredo, quiçá muito mais que você. Esforce-se pelo alívio do próprio fardo; cada um possui o seu, uns pesam mais, outros, menos. Não se deixe abater em face dos contratempos do dia a dia. A coisa mais lastimosa é quando um filho de Deus teme reagir contra o insucesso e as dificuldades. Não são poucos os que fraquejam, deixando-se levar pelas sugestões e apelos das sombras, a entregar-se irresistivelmente à prática de maus hábitos prejudiciais ao convívio humano, à própria saúde, especialmente pelo consumo de bebidas alcoólicas, pelo uso drogas mais bem pesadas. Se você está triste, debilitado(a) por ocasião de algum desgosto, que tal pôr-se à disposição de alguma causa nobre, de um fim útil em favor de algum dos seus semelhantes, a uma criança na orfandade, por exemplo? Pense na angústia de uma criança privada de carinho, educação, de bons aconselhamentos.

Há pequeninos que, embora estando sob o mesmo teto daqueles que o acolheram na consanguinidade, são verdadeiros órfãos. Abandonar um desses nossos irmãozinhos, em tais circunstâncias, sem participar do seu universo infantil, sem acompanhar-lhes os passos das primeiras experiências, é negligenciar com os compromissos do estatuto paterno-maternal. Veja, os nossos filhinhos de hoje podem ser nossos biógrafos de amanhã. Pela lei da reencarnação, lei divina, lei de Deus, nossos pequeninos de hoje poderão também desempenhar, junto de nós, o papel de educadores e chefes de família...

Mamãe ou papai, não se pode prosseguir ao acaso, ambos têm de justificar a condição de genitores nesta existência outorgada por Deus. Em geral, aqueles que geram indivíduos são socialmente reconhecidos como pais; mas, seja você pai e mãe consanguíneos ou não sejam, a renúncia das dificuldades como alternativa representa um grande erro e mais sofrimento; necessário se torna saber carregar no ombro o fardo das aflições. Se a ingratidão, a falta de deferência lhe maltratam, acaso não existe... Busque serenidade e força íntimas, e com suavidade e a força viva de Deus, você responderá com equação de bondade e complacência, de auxílio e compreensão àquele com o qual participa do curso intensivo de convivência saudável e fraterna diante do nosso Pai. 

Ainda sobre a criança desamparada. Essas Almas reintroduzidas no âmbito material pela oportunidade da lei de reencarnação, também representam o futuro da humanidade. Trabalho em auxílio delas não falta, em orfanatos encontram-se  crianças carentes de afeto, que sonham com a felicidade de um lar aconchegante. A orfandade é muito triste, e como recomendou o Espírito Emmanuel através do abençoado psiquismo do nosso inesquecível Chico Xavier: “Não menospreze a tua oportunidade de estender mãos amigas aos filhinhos do infortúnio; recorda que Jesus, o Enviado Divino, foi saudado por uma estrela nas palhas da Manjedoura”.

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