Acerca do direito e do dever

Davilson Silva-

Impérios e coletividades foram erigidos. De um conjunto de pessoas antes unidas por simples instinto de preservação e sobrevivência, aglomerados sociais foram se formando.

Em face da concorrência de alimentos, das feras predadoras, das condições climatéricas e de outros fatos ameaçadores, o homem primitivo viu-se compelido a organizar-se. Surgiram os rudimentos de sociedade humana e, naturalmente, ao lado de cada dever, as primeiras noções do direito.

Definidas as incumbências, determinou-se o modo pelo qual os elementos ou partes de um todo definiriam a natureza, as características, as funções e funcionamentos desse todo. Sucederam-se, no decorrer dos tempos, novos períodos históricos e, com eles, as antigas aglomerações ditas civilizadas, seus moralistas, pensadores e profetas, a estabelecer, ordenar, decretar e formular leis, princípios.

Impérios e coletividades foram erigidos. De um conjunto de pessoas antes unidas por simples instinto de preservação e sobrevivência, aglomerados sociais foram se formando, daí o organismo político e administrativo, as nações politicamente organizadas. Indivíduos passaram a gozar de direitos civis e políticos e, no desempenho de seus deveres para com a sociedade, tiveram de acatar as mesmas leis. Novo aspecto adquiriu a vida coletiva, conhecimentos técnicos, científicos foram transmitidos, notáveis obras intelectuais e artísticas, elaboradas.

Códigos de justiça foram aperfeiçoados

Com o exercício da erudição, instrução e saber, levou-se à prática na estrutura da sociedade organizada e produtiva o complemento de códigos de justiça humana. Rígidas diretivas ora religiosas, ora éticas tornaram-se linhas reguladoras, tendo em vista prevenir, por exemplo, eventuais circunstâncias caóticas. Assim, apreciações relativas à conduta humana, passível de valor do ponto de vista do bem e do mal, foram medidas.

Deu-se ensejo ao progresso prático, utilitarista com estatutos de justiça e ordem mais bem acabados. Realizações marcaram o desenvolvimento tecnológico, econômico e intelectual, especialmente nas sociedades ocidentais dadas como modelos, distinguidas por sua diferenciação social, divisão de trabalho, urbanização e concentração de poder político e econômico.

Conclusão

No transcorrer dos séculos, com todo o conhecimento, com todo o aperfeiçoamento da ciência do direito, das leis, com toda a tecnologia aplicada a determinados ramos de atividade, não tem sido suficiente. A criatura terrestre segue enferma, em obscura incerteza, presa a paixões e inquietudes. Cabe a cada criatura construir uma Nova Era, e isso só acontecerá com absoluta certeza de que a solução da problemática da vida, mesmo aquelas questões que parecem exteriores, materiais, está dentro de cada um de nós. Muito embora haja um conjunto de problemas que toldam a consciência, a criatura possui a luz que alumia os escaninhos dos segredos do perfeito equilíbrio, já dissera, em outras palavras, um certo maior dos mestres do pensamento universal.

4 comments :

  1. cecilia.melo07@hotmail.comMay 7, 2011 at 9:40 PM

    Quando saiu a edição de maio/2011, consegui ler tudo no mesmo dia 01/05, fiquei encantada com os slaides de suas pinturas mediunicas. Parabens pela nova edição, tenha perceverança e muita paciência que o trabalho na Seara de Jesus é gratificante e muitas vezes não compreendida, mas iremos seguindo na estrada da evolução e que as pedras do caminho será nossa lapidação e assim construieremos um mundo melhor, nem que seja dentro de nós mesmo. Que o Mestre Jesus continue te amparando e te iluminando. Beijos de sua irmã Cecília.

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  2. Muito agradecido, Cecília, pelas carinhosas palavras de incentivo. De fato, valem à pena tropeços, incompreensões, decepções, ingratidões, enfim, os desgostos do caminho, porque, em compensação, como você muito bem disse, “o trabalho na Seara de Jesus é gratificante, porém, muitas vezes, incompreendido”. Que bom que você aprecia os quadros mediúnicos que, por permissão divina, foram plasmados por nossos queridos pintores da Pátria Espiritual, através da nossa "mediunidade de pintura". Desejo-lhe tudo de bom, sob as bênçãos de nosso Pai Eterno e a proteção do bondoso Mestre e Amigo Jesus.

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  3. É meu amigo, ou melhor, como sempre digo; Meu mentor espiritual.
    É maravilhoso te-los a 20 anos como amigos, você e minha querida Esther. É gratificante poder ler este blog, saber que muitos irão ler, e tenho certeza; muitos irão ver que a vida é maravilhosa, mesmo com muitas dificuldades. Vão achar uma saída como eu achei a 20 anos atrás. Que o nosso pai tão bondoso e generoso, esteja com vocêis, " por muitas e muitas vidas".
    Muita paz e muita luz, do seu seguidor Nunes.

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  4. Que bom, Nunes, ter você como seguidor. Fico contente pela visita e por ter gostado do nosso Pensamento & Espiritualidade. Fique também com Deus, muito agradecido pelas bondosas palavras, e que sejamos antes, e principalmente, seguidores de Mestre Jesus, o nosso maior e melhor amigo.

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